E foi assim, que a dúvida nasceu


Essa é uma história simples, sem mais nem menos, ação e reação, uma história que não é só minha, é tua, deles é nossa. Anos atrás confundimos as coisas, tornamos complicado o que era pra ser bom, criamos reis e política, nos importamos com coisas sem sentido atrelamos valores desconexos a objetos.

Matamos uns aos outros por ideais vindos de não sei onde nascidos de não sei quem, para sempre prejudicar alguém, ideais estes manchados por batom de marca que te faz lembrar o que muitas vezes não podes ter. Antônimos vivem constantemente juntos, criou-se uma sociedade que deveria ser harmoniosa, mas nem todos pensam como poderia ser, homens famintos buscam por coisas que girem ao redor de seus umbigos tornando mais “materializ”, com toda licença Português invenções foram usadas, ou seja, para ser feliz tenha bens materiais.

Esquecemos das coisas simples assim como todas as histórias simples deveriam ser olhadas com olhos de fraternidade sem vaidade que não te tornes cada vez mais, umbigo, o teu. Deveríamos nos envergonhar das coisas que somos sujeitos todos os dias sem mais nos sensibilizar, afinal o irregular já é normal a desordem virou ordem nos padrões capitalistas, mas seria eu, hipócrita ao ponto de criticar sendo colaborador do meio? Aquecendo a indústria consumista com coisas que tu não vais usar, criando desejos para os que podem usufruir e fomentando a inveja dos que não podem.

Sinceramente, não sei mais. Porém não só eu, que devo me questionar, e tu? Pensas em teu umbigo ao ponto de sem saber ou ao menos nem buscar ou questionar-se porque estamos vivendo em uma sociedade “mercado” com regras enfadonhas que te deixam a ponto da loucura com a roda viva, o cotidiano, a pressa. Não!?, Nunca pensaste assim? Mas então tu já fazes parte da massa, que move toda a sociedade com picardia e objetos nomeados preciosos.

Não me tornarei assim, perdoe-me, mas minhas intenções não são essas, o que busco não se prende a isso, o que busco não tem preço, não tem dono não tem valor ligado ao “materializ”. O que busco é poder saber que estarei vivo, livre para ser feliz, poder fazer meu próprio cinema, que poderei rir até cair, me encher de liberdade até a última, poder ir e vir sem me preocupar, me esbaldar com o ar puro, cantar até cansar. E ter a certeza que meu sangue também servirá para alimentar veias que ainda estão por vir, veias essas que passarão pelas mesmas coisas boas que eu busco e lembrar-se-ão de mim como uma passagem que viveu intensamente cada segundo e tentou ensinar aos outros umbigos o caminho da fonte, que não se prende a velhos dogmas e a quarto cheirando a lavanda de um motel barato, em que o aroma podre das coisa é abafado de alguma maneira sempre a esconder algo. Apenas o que quero é amor e desejo a ti, a ele e a nós.

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